Hoje termina e também se inicia mais
uma batalha de escritores. Estamos chegando a nossa reta final, mas antes irei
anunciar a ganhadora desse segundo desafio.
Com 62% dos votos, Bia Todt, escritora do conto Na Floresta é a vencedora da segunda etapa da Batalha de escritores.
Confira os contos dessas incríveis escritoras:
Conto de: Ana
Lícia Morais
Título: Vou a Lua Gênero: Drama
Perfil no Wattpad: ***
O vento gelado do rio batia contra os
cabelos de Luna, que andava calmamente pela borda de concreto que separava a
água da terra. Os seus passos ecoavam pela escuridão da noite enquanto a lua
cheia brilhava no céu negro, refletindo sobre o flúmen. Luna, com o seu andar
sereno, vagava amargurada, e acreditava que ali deveria ser o seu fim. A garota
vivia fugindo do seu exílio, mas foi inevitável não seguir o que os seus
sentimentos mandavam.
Pusilanimidade tomava conta de sua
mente enquanto a solidão percorria o seu coração numa súbita batalha entre a
razão e a emoção, e Luna só queria que aquelas sensações saíssem de dentro do
seu peito, mas ela sabia que isso não era possível naquele momento. A verdade é
que Luna estava cansada de sofrer calada. Todas as palavras de socorro foram
ignoradas, e os pedidos de ajuda foram guardados dentro de si com um sorriso
fingindo a felicidade. Para ela, era mais fácil mentir um deleite falso do que
uma amargura verdadeira, já que a melancolia é sempre rejeitada e postergada. A
garota vivia ouvindo as vozes das pessoas ao seu redor lhe dizendo que tudo não
se passava de coisas da sua mente adolescente, e isso fez com que ela se
enganasse. Mero erro.
Ela se sentia diferente. Seu corpo
havia mudado, seus desejos eram outros e as suas vontades não eram compatíveis
com a sociedade em sua volta. Luna só tinha vontade de ser criança novamente,
onde a inocência pregava a sua alma e suas utopias eram iluminadas pelos devaneios.
Adorava recordar do seu sonho de ser astronauta. Vivia deitada no gramado de
sua casa na noite estrelada para olhar a lua, e aquele sempre era o seu momento
preferido do dia. Ela não sabia como, mas entregava a sua consciência para
outro mundo, e viajava pelo espaço.
E agora, contemplando a luminosidade
da lua brilhando contra o rio, ela teve vontade de ficar naquele cenário para
sempre. O vento reconfortante fazia com que os pelos do seu corpo se
arrepiassem, e ela queria o arbítrio de sentir aquilo entrando profundamente
por cada poro de sua pele. Luna se sentou na viga de tijolos e observou o rio,
do qual corria calmamente o próprio percurso. Assim como aquelas águas, Luna
também desejava ser livre, mas não era possível. Não mais. Na verdade, Luna
desejava ser muitas coisas. Ela já pensou em ser como o vento ou como uma
simples flor na primavera; já se imaginou pintando um quadro e expressando os
seus instintos; já se viu sendo médica, professora, veterinária e diretora, mas
nada era comparado a vontade de ser a lua.
Luna se identificava com cada fase, e
já passou por todas. Assim como a lua nova, Luna quis eclodir e sair do apagão,
indo para a crescente. Suas ideias estavam mais claras, e ela estava
descobrindo si mesma. Na lua cheia, quis sair do anonimato. Dizer para a sua
família sobre a sua sexualidade foi à coisa mais difícil que enfrentou, mas ela
estava mais certa de si do que tudo, e pensava que nada a deixaria para baixo,
mas isso foi um engano. Logo em seguida, a lua minguante a pegou de surpresa,
junto de uma fase escura que era o contrário de tudo o que já havia passado, e
teve que enfrentar o seu pior medo, a última fase.
Luna odiava falar o nome dessa etapa,
mas era inevitável. Ela a chamava de eclipse, onde tudo se une num único
conjunto de ira. O fim de um ciclo acontecia nesse momento, e ela queria
chorar, gritar e expulsar todas as vozes que envolviam os seus pensamentos, mas
nada aconteceu. Ela já estava acostumada com o sufoco de suas afecções, e não sentia
mais nada além de uma vontade imensa de ter o seu corpo inteiro afundado pela
água gelada que batia em seus tornozelos.
Relutante com a nova ânsia, Luna se
levantou e observou a correnteza se mover enquanto o fluido era um barulho
entorpecente para seus ouvidos. A garota fechou os olhos e imaginou estar
pisando na lua, onde não havia ninguém além de si mesma num espaço sem regras,
e pela primeira vez ela se sentiu bem, e reconheceu que ali poderia ser o seu
fim. Ninguém ditava as normas para ela, que corria livremente pela gravidade do
espaço. Mas ao mesmo tempo, a gravidade da sua caída era enorme no mundo real,
e o seu corpo fracassava conforme ela ficava embriagada nas suas divagações.
Com os olhos fechados, Luna não percebeu o quão decaindo seu corpo estava, e
acordou quando sentiu um toque confortável em seus ombros lhe puxando para trás
antes que encontrasse com o rio.
—
Você não pode fazer isso! — uma voz disse. Luna sorriu com a entonação, que era
como uma música clássica para seus ouvidos. — Você tem em mente o que estava
prestes a fazer!?
Luna achava que estava no céu, e que
aquela garota era o anjo mais bonito que poderia existir. A sua pele branca
contrastava bem com seus cabelos pretos e lisos, junto de seus olhos cor de
mel.
— Eu estava indo para a lua — disse Luna, que
se arrependera logo em seguida. — Meu nome é Luna.
— Luna na lua. Você só pode estar brincando —
rebateu. — Me chamo Sol.
E então Luna sorriu. Ela não sabia ao
certo como descrever o que estava sentindo, mas talvez aquele sol fosse o que
estava faltando para o sistema funcionar perfeitamente. Seus lábios ficavam
cada vez maiores de alegria, formando um riso que durou por pouco tempo ao
lembrar-se da sua realidade.
—
Eu não posso mais... — Luna começou, mas não foi capaz de continuar.
Sol continuava com um olhar de
interrogação, e queria entender os motivos de Luna. Elas caminharam em direção
a um banco que havia de frente ao riacho, e se sentaram para observar a
negritude da noite. Luna não parava de olhar o céu estrelado, e sorria
internamente ao ver suas constelações preferidas. Já Sol, não conseguia parar
de olhar para a garota dos cabelos roxos, e queria entender cada vez mais os
seus motivos, porém, ela sabia que isso levaria tempo.
—
Eu vivo em outro mundo, Sol — a garota dos cabelos roxos divagou. — Eu não me
achei nessa vida ainda.
— A partir do momento em que você conhecer a
si própria, verá que nada poderá te afetar — Sol indagou colocando suas mãos
macias sobre as de Luna. — Você perceberá que nada mais importará, e vai viver
por si própria.
Luna não conseguia entender como que
ela havia acertado no pensamento, mas Sol havia resumido o que ela estava
sentindo. A garota precisava revelar que gostava de meninas, e que não pensava
em se casar como se aquilo fosse uma regra da vida. Luna queria conhecer o
mundo, ser livre, não ter compromisso e descobrir coisas novas; queria mostrar
o seu brilho para as pessoas e dizer o quão igual a todos ela é.
Sol havia compreendido o que Luna
estava querendo dizer apenas com um olhar que as duas trocaram, e nesse momento
souberam que podiam se completar mais do que peças diferentes de uma única
máquina. Elas se olhavam com a alma, e o silêncio era um complemento a mais no
momento. Luna estava com vontade de abraçar Sol e dizer obrigada, e foi isso o
que ela fez.
Quando os seus corpos se encontraram,
uma eletricidade passou por partículas entre elas, e não havia física que
explicasse o quão certeiro aquilo foi. Sol descobria um novo sentimento que
nunca havia passado dentro de si, enquanto Luna queria se perder no tempo e se
agarrar no corpo da garota que acabara de conhecer. Mas isso não aconteceu.
No momento em que se separaram, não
tiveram coragem de se encarar. Luna percebeu então que passou a vida inteira
desacreditando no amor no primeiro contato, mas estava vivendo um naquele exato
momento. Palavras não ditas não fizeram falta naquele segundo quando sorriram
uma para outra, e sabiam que aquilo não iria acabar por ali.
Sol estava assustada por essa nova
atração, pois nunca imaginou que um dia iria se interessar por uma garota, mas
Luna, com toda a sua singularidade, fez com que ela se encantasse. Em pouco
tempo, já pensava no seu sorriso, e queria fazer com que aquele largo riso se
estendesse por dias, tirando toda a tristeza que havia dentro do seu coração.
Luna queria fazer o mesmo por Sol, e logo tratou e tomar a iniciativa de pegar
o seu número.
—
Eu não quero perder o que aconteceu hoje, e eu não sei o que isso tudo é — Sol
desabafou.
—
Então vamos descobrir juntas — Luna completou seu pensamento, sorrindo logo em
seguida e pegando em suas doces mãos.
Naquele instante, Luna percebeu que
podia ser o suficiente para apenas um alguém, e não iria pedir mais do que
isso. Uma pessoa que a entendesse era o que faltava para ajudá-la na depressão
que passava.
—
Você sorri com a lua minguante nos lábios e a lua cheia no olhar — Sol disse
entre dentes, tirando um riso relaxado de Luna.
Ela queria ser a lua, mas era apenas
a Luna, e Sol estava gostando daquilo.
Conto de: Maressa Aguiar
Título: Taciturnidade Gênero: Roamnce
Perfil no Wattpad: ***
A noite era
de festa no grande colégio Primeira Escolha. Ex-alunos e atuais
circulavam pelos corredores do colégio com roupas de gala. Entre os
homens, alguns de gravata borboleta, outros apenas com a básica, alguns o
perfume era discreto junto com o penteado, outros preferiam deixar seu
rastro por onde passavam. Entre as mulheres a adversidade de vestidos era
enorme, alguns longos vestidos vermelhos de tirar o fôlego circulavam,
outros tantos pretos básicos, realçados
com a maquiagem ousada, marcava presença. Vestidos e ternos de todos os
gostos estavam ali. O colégio
festejava os cinquenta anos desde sua inauguração, era uma festa bonita e
grande, só que.
― Reivle... falta dez minutos ! ―
Disse Daniela da porta.
― Eu preciso de mais tempo...ele ainda não chegou! ― ela dizia andando de um lado para o outro impaciente.
― Se o Caio não chegar você entra sozinha...
― Ficou louca! ― ela disse ríspida.
― Reivle não dá pra esperar mais do que isso ....eles vão nos chamar pra dar início às honras, além disso, ele pode entrar depois a parte dele é logo no fim.
― Mas... mas... eu não entro sem ele.―Reivle bateu o pé e fechou a carta.
― Eu preciso de mais tempo...ele ainda não chegou! ― ela dizia andando de um lado para o outro impaciente.
― Se o Caio não chegar você entra sozinha...
― Ficou louca! ― ela disse ríspida.
― Reivle não dá pra esperar mais do que isso ....eles vão nos chamar pra dar início às honras, além disso, ele pode entrar depois a parte dele é logo no fim.
― Mas... mas... eu não entro sem ele.―Reivle bateu o pé e fechou a carta.
Daniela não sabia se xingava a amiga
ou se dava um murro na parede.
― Corre Caio...! ― Lucca dizia de
dentro do carro.
― Tô mega atrasado não é?! ― disse ao entrar no carro do amigo.
― Tô mega atrasado não é?! ― disse ao entrar no carro do amigo.
Caio depois que completou o ensino
médio no colégio Escolha decidiu estudar em São Paulo deixando Reivle, em
Lavras Minas Gerais.
― O vôo atrasou cara... Cadê meu
sapato? Ele estava por aqui...―ele se arrumava apressado dentro do pouco
espaço que o carro tinha. ― ACHEI!!
― Você sabe que a Reivle vai te matar não é!? ― perguntou Lucca com um sorriso no rosto.
― Ela me ama...vai entender! ― cauçou o sapato enquanto dizia.
― Mas hoje é um dia importante para ela e você está....
― Atrasado!? É eu sei, mas a culpa não foi minha... Já estamos chegando?
― Você está pronto?― perguntou Lucca dobrando a última rua antes de chegar ao colégio.
― Falta colocar a blusa pra... ― se contorcia para colocar a blusa branca para dentro da calça ― Dentro e a gravata, agora pisa no acelerador meu filho!!
― Você sabe que a Reivle vai te matar não é!? ― perguntou Lucca com um sorriso no rosto.
― Ela me ama...vai entender! ― cauçou o sapato enquanto dizia.
― Mas hoje é um dia importante para ela e você está....
― Atrasado!? É eu sei, mas a culpa não foi minha... Já estamos chegando?
― Você está pronto?― perguntou Lucca dobrando a última rua antes de chegar ao colégio.
― Falta colocar a blusa pra... ― se contorcia para colocar a blusa branca para dentro da calça ― Dentro e a gravata, agora pisa no acelerador meu filho!!
Lucca ria ao ver o amigo nervoso,
ele já estava arrumado e cheiroso, ele tivera tempo para se arrumar ao
contrário de Caio.
― Como é que ela está? Você a viu não
é ?! ― perguntou Caio tentando fazer o nó da gravata borboleta.
― Minha irmã?! Há a Dani está linda como sempre...
― Não é a sua irmã mané!
― Atá... a sua namorada está mais ou menos sabe como é né!? ― disse Lucca querendo provocar o amigo.
― Minha irmã?! Há a Dani está linda como sempre...
― Não é a sua irmã mané!
― Atá... a sua namorada está mais ou menos sabe como é né!? ― disse Lucca querendo provocar o amigo.
Caio enfim conseguiu o nó certo na
gravata e saiu em disparada assim que Lucca estacionou em uma vaga no fim do
quarteirão.
Reivle andava em círculos na pequena
sala de espera ao lado do auditório onde alguns alunos chegavam e se
acomodavam.
― Quer parar com isso? ― disse
Daniela impaciente ― Você vai acabar suando garota!
― Me deixa Dani! O Caio me paga! ― disse antes de ouvir um batido na porta.
― Esta na hora pessoal... ― um cara abriu a porta, ele era da organização da festa por isso seus fones e sua blusa diferenciada. ― Mas... está faltando oo.. ― conferiu o nome em uma das suas listas ― Caio Dantas... cadê ele ?
― Me deixa Dani! O Caio me paga! ― disse antes de ouvir um batido na porta.
― Esta na hora pessoal... ― um cara abriu a porta, ele era da organização da festa por isso seus fones e sua blusa diferenciada. ― Mas... está faltando oo.. ― conferiu o nome em uma das suas listas ― Caio Dantas... cadê ele ?
Ele ficou olhando as garotas
esperando uma resposta e elas um milagre.
― EU ESTOU bem aqui! ― disse Caio
afobado.
― Ótimo! Vamos, está na hora de vocês entrarem em ação.
― Ótimo! Vamos, está na hora de vocês entrarem em ação.
Reivle o fuzilou com os olhos e ele
sorriu encantado com a beleza da sua namorada.
― Você fica linda com raiva sabia?! ―
disse Caio no ouvido de Reivle.
― Você é um BABACA! ― ela disse em fúria o cutucando com o dedo.
― Ei! Já vamos entrar , parem com isso já!― disse Daniela irritada com a situação.
― Você é um BABACA! ― ela disse em fúria o cutucando com o dedo.
― Ei! Já vamos entrar , parem com isso já!― disse Daniela irritada com a situação.
― É bom te ver de novo Dani. ― disse
Caio abrindo um sorriso.
― Digo o mesmo.
As cortinas vermelhas que impediam a
plateia de ver o palco caíram e o coração de Caio, Reivle e
Daniela batiam forte, isso indicava que a festa só estava começando.
Daniela foi a primeira a entrar, ela estava mais linda do que nunca, seus
cabelos loiros repicados tinha um brilho diferente nessa noite de gala,
seu vestido azul marinho contrastava com a cor de seus olhos e sua
desenvoltura ao apresentar toda a trajetória do grande colégio era perceptível
e admirado.
― Por que você demorou tanto ein?!―
Perguntou Reivle.
― Meu vôo atrasou...não foi culpa
minha! ― disse Caio antes de ver Reivle entrar no palco com um buque de
rosas vermelhas para a diretora do Colégio.
Reivle era uma morena linda de
cabelos lisos ondulados e dona de um olhar castanho-esverdeados penetrantes e
seu sorriso era o mais lindo. Bom isso na concepção de Caio.
Mais algumas
palavras foram ditas antes de Caio assumir seu papel no palco junto às meninas.
Caio falou dos melhores momentos do colégio, num tom brincalhão todo
original arrancando a gargalhada de todos ali presentes antes de comunicar
que a pista de dança estava aberta e que todos poderiam festejar os
cinqüenta anos do colégio, Primeira Escolha.
Passado
alguns minutos o auditório estava vazio e só restava Caio e Reivle, o casal
vinte do ano anterior.
―Você é um Babaca. ― ela disse.
― Eu não sou um babaca só porque meu
voo atrasou! ― ele retrucou com as mãos na cintura.
― Não por isso Caio... mas por
fingir por um semestre inteiro que NÓS não existíamos....
― Eu nunca...
― Fez! ― ela o interrompeu com
lagrimas no rosto.
― Reivle...qual é?! Eu estou aqui
não estou? ― disse abrindo os braços indo a sua direção.
― Mas e antes? Talvez você esteja
com medo de admitir que não quer mais...
― Eu não estou com medo. Porque eu
não quero que isso acabe!
― Isso?!
― É modo de dizer Reivle não leve
isso tão a serio!
― Não leve a serio?! ―ela parou por
um instante e o olhou, talvez fosse melhor tomar coragem e acabar com
tudo. ― Nós somos diferente demais Caio, não vai dar certo é melhor cada
um ir.
― Não para. Tudo isso porque me
atrasei? Esta brincando não é? ― ele disse inconformado.
― Não por isso, mas por me fazer de
idiota, me deixar de escanteio, por fingir que não existo e voltar como se
nada tivesse acontecido. ― ela gritou.
― É... realmente somos diferentes,
você nunca vai entender o porque fui pra São Paulo. ― desfez o nó da
gravata e foi saindo sem olhar pra trás , deixando Reivle estática
no meio do palco vazio.
― EU TE ODEIO CAIO!!! ― Ela
gritou.
― EU AINDA MAIS GAROTA!! ― Respondeu
logo em seguida.
Taciturnidade.
Você conhece essa palavra? Eu não conhecia ate ver o que aconteceu logo
depois com esse casal. Taciturnidade é uma densa tristeza que invade o corpo de
seres incapazes de serem felizes.
Caio
atravessou todo salão de festa, pessoas dançavam, sorriam e se divertiam. Mas ele
só queria um espaço para pensar, queria tentar esquecer o que tinha acontecido
e mais, queira voltar no tempo. Reivle sentou no palco sem se importar com
o seu vestido lindíssimo comprado às prestações e chorou, tanto tempo de
namoro para acabar assim, então ela correu para tentar talvez reverter o que
tinha dito . Antes mesmo de atravessar a rua Caio viu uma correria
logo na esquina, um homem corria como se fugisse de algo, observou mais
um pouco e viu uma arma em sua mão e para não esbarrar com homem deu
mais alguns passos a frente sem ver o carro que se aproximava.
Antes de
gritar "NÃO" Reivle viu seu grande amor se chocar com um carro em alta
velocidade. A taciturnidade pode vir sem que você perceba e talvez ela seja
irreversível.
Pense um pouco antes de dizer que
odeia tanto alguém aponto de deixa-la. É precioso tomar cuidado com as
faíscas, é preciso tomar cuidado com o agora.
Gostou dos contos? então não se esqueça de votar no seu favorito. Lembrando que para que está pelo celular, basta apenas colocar em visualizar web e abre a pagina em formato de PC para votar no seu conto favorito.
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